Elogio
Vivia numa cidade um homem que, na opinião de todos, era o protótipo da ruindade...
Vivia sozinho, não tinha amigos, não permitia que passassem em sua calçada, detestava animais, quando a bola dos garotos caia em seu quintal ele a furava...
O povo dizia que quando ele morresse não haveria quatro pessoas para carregar seu caixão.
Na mesma cidade vivia um outro cidadão que tinha uma peculiaridade: acompanhava todos os enterros que ali ocorriam e no cemitério tinha o hábito de enaltecer as qualidades do falecido, antes do caixão baixar ao túmulo.
Aconteceu então um dia, que o homem ruim, morreu. E na cidade, onde se dizia que não haveria quatro pessoas para carregar o caixão, foi o enterro mais concorrido de que se tinha notícia, não pelo morto, mas pelo outro personagem, pois todos queriam ouvir que qualidades ele teria para enaltecer naquele morto.
Quando o caixão estava pronto para baixar ao túmulo, todos olharam para o homem que ia elogiar o morto. E ele disse:
- Coitado, ele assobiava tão bem…
Vivia sozinho, não tinha amigos, não permitia que passassem em sua calçada, detestava animais, quando a bola dos garotos caia em seu quintal ele a furava...
O povo dizia que quando ele morresse não haveria quatro pessoas para carregar seu caixão.
Na mesma cidade vivia um outro cidadão que tinha uma peculiaridade: acompanhava todos os enterros que ali ocorriam e no cemitério tinha o hábito de enaltecer as qualidades do falecido, antes do caixão baixar ao túmulo.
Aconteceu então um dia, que o homem ruim, morreu. E na cidade, onde se dizia que não haveria quatro pessoas para carregar o caixão, foi o enterro mais concorrido de que se tinha notícia, não pelo morto, mas pelo outro personagem, pois todos queriam ouvir que qualidades ele teria para enaltecer naquele morto.
Quando o caixão estava pronto para baixar ao túmulo, todos olharam para o homem que ia elogiar o morto. E ele disse:
- Coitado, ele assobiava tão bem…
O Elogio
Certa vez, ouvi uma história que mostrava como o elogio funciona.
Poucos meses depois de se mudar para uma pequena cidade, uma mulher reclamava a seu vizinho sobre o péssimo serviço que havia recebido de uma mercearia local. Ela sabia que seu vizinho era amigo do proprietário e esperava que ele transmitisse sua queixa.
Na visita seguinte que ela fez à mercearia o proprietário recebeu-a com um largo sorriso e disse o quanto estava feliz em vê-la novamente.
Esperava que ela estivesse gostando de sua cidade e, ainda, disse que teria imenso prazer em ajudá-los a se estabelecerem.
Atendeu pronta e eficientemente o pedido que ela fez.
Mais tarde, a mulher contou a miraculosa mudança para seu novo amigo.
- Suponho que você tenha dito a ele como achei ruim seu atendimento, não foi?
- Bem, não - respondeu o vizinho. - A bem da verdade, espero que não se
importe, porque eu lhe disse-lhe que você estava surpresa de ele ter conseguido montar numa cidade pequena uma das mercearias mais bem dirigidas que você já havia visto.
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