O Cão Raivoso - A Raposa e as Uvas
A Raposa e as Uvas
Uma Raposa, morta de fome, viu, ao passar diante de um pomar, pen-
douradas nas ramas de uma viçosa videira, alguns cachos de exuberantes Uvas
negras, e o mais importante, maduras.
Não pensou duas vezes, e depois de certificar-se que o caminho estava livre
de intrusos, resolveu colher seu alimento.
Ela então usou de todos os seus dotes, conhecimentos e artifícios para pegá-
las, mas como estavam fora do seu alcance, acabou se cansando em vão, e
nada conseguiu.
Desolada, cansada, faminta, frustrada com o insucesso de sua empreitada,
suspirando, deu de ombros, e se deu por vencida.
Por fim deu meia volta e foi embora. Saiu consolando a si mesma, desapon-
tada, dizendo:
douradas nas ramas de uma viçosa videira, alguns cachos de exuberantes Uvas
negras, e o mais importante, maduras.
Não pensou duas vezes, e depois de certificar-se que o caminho estava livre
de intrusos, resolveu colher seu alimento.
Ela então usou de todos os seus dotes, conhecimentos e artifícios para pegá-
las, mas como estavam fora do seu alcance, acabou se cansando em vão, e
nada conseguiu.
Desolada, cansada, faminta, frustrada com o insucesso de sua empreitada,
suspirando, deu de ombros, e se deu por vencida.
Por fim deu meia volta e foi embora. Saiu consolando a si mesma, desapon-
tada, dizendo:
“Na verdade, olhando com mais atenção, percebo agora que as Uvas estão
todas estragadas, e não maduras como eu imaginei a princípio...”
todas estragadas, e não maduras como eu imaginei a princípio...”
O Cão Raivoso
Um cachorro costumava atacar de surpresa, e morder os calcanhares
de quem encontrasse pela frente.
Então, seu dono pendurou um sino em seu pescoço, pois assim podia alertar
as pessoas de sua presença, onde quer que ele estivesse.
O cachorro cresceu orgulhoso, e vaidoso do seu sino, caminhava tilintando-o
pela rua, como se aquilo fora um grande troféu por méritos, que o tornava
superior aos demais. Um velho e experiente cão de caça então lhe disse:
“Por quê você se exibe tanto? Este sino que carrega, acredite, não é nenhum
indício de honraria, mas antes disso, uma marca de desonra, um aviso público
para que todas as pessoas o evitem por ser perigoso.”
de quem encontrasse pela frente.
Então, seu dono pendurou um sino em seu pescoço, pois assim podia alertar
as pessoas de sua presença, onde quer que ele estivesse.
O cachorro cresceu orgulhoso, e vaidoso do seu sino, caminhava tilintando-o
pela rua, como se aquilo fora um grande troféu por méritos, que o tornava
superior aos demais. Um velho e experiente cão de caça então lhe disse:
“Por quê você se exibe tanto? Este sino que carrega, acredite, não é nenhum
indício de honraria, mas antes disso, uma marca de desonra, um aviso público
para que todas as pessoas o evitem por ser perigoso.”
Moral da História:
Engana-se quem pensa que o fato de ser notório o tornará honrado.
Engana-se quem pensa que o fato de ser notório o tornará honrado.
Fábulas de Esopo
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