Jorge de Lima
Jorge de Lima nasceu no município de União dos Palmares, em Alagoas, no dia 23 de abril de 1895. Com 17 anos escreveu o poema “O Acendedor de Lampiões”. Em 1914 formou-se em Medicina, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano ele estreia na literatura com a obra “XIV Alexandrinos”, obra muito ligada à estética parnasiana.
Retorna a Maceió em 1919, para exercer a profissão e dedicar-se à política. Em 1927 passou a lecionar literatura. Em 1930 mudou-se definitivamente para o Rio de Janeiro onde lecionou literatura luso-brasileira na Universidade, até 1937. Escrevendo sempre, candidatou-se a vereador em 1946, exercendo o cargo de 1947 a 1950.
Jorge de Lima é autor de uma extensa obra poética, começou com sonetos parnasianos e no final da década de 20 aceitou o Modernismo. Com uma obra variada e oscilante entre o formalismo, o misticismo, as recordações de infância, e busca de sugestões na figura do negro. A poesia “Essa Negra Fulô”, que faz parte da obra “Poemas Negros” (1947), é um de seus mais belos poemas.
Jorge de Lima explora também as coisas de seu nordeste, com certa intimidade coloquial brasileira bem próxima do folclore. Ao passar por várias fases temáticas, o autor foi reunindo e condensando suas experiências no seu mais belo poema, a epopeia barroco-surrealista “Invenção de Orfeu” (1952). Faleceu no Rio de Janeiro, no dia 15 de novembro de 1953.
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