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Biografia de Benedetto Croce

Biografia de Benedetto Croce

(1866 - 1952)
Escritor, filósofo, crítico literário e historiador italiano nascido em Pescasseroli, na região dos Abruzzi, considerado uma fortaleza moral na luta contra o fascismo além de realizar um trabalho cultural magistral em seu país na primeira metade do século XX, que o tornaram um símbolo espiritual da Itália moderna. Passou a maior parte da vida em Nápoles e, aos 16 anos perdeu os pais num terremoto em Casamicciola. Estudou direito, história e filologia em Roma e, de volta a Nápoles, dedicou-se por completo à filosofia. Desenvolvendo suas próprias convicções políticas, de conteúdo democrático e liberal, fundou (1903) a revista La Critica, na qual publicaria a maioria de seus escritos e comentaria os trabalhos dos intelectuais europeus mais importantes de seu tempo. Nomeado senador do reino (1910) apoiou os aliados durante a primeira guerra mundial. Depois foi ministro da Educação, mas com a chegada de Mussolini ao poder retirou-se da vida pública, embora mantivesse sua vigorosa oposição ao fascismo. Depois da segunda guerra mundial, participou da implantação das instituições democráticas na Itália e morreu em Nápoles. Suas obras mais importantes foram Estetica come scienza dell'espressione e linguistica generale (1902), Logica come scienza del concetto puro (1909), Filosofia della práctica, Economia ed etica (1909) e Teoria e storia della storiografia (1917), onde pregou sua "filosofia do espírito".


Frases de Benedetto

A cultura histórica tem o objetivo de manter viva a consciência que a sociedade humana tem do próprio passado, ou melhor, do seu presente, ou melhor, de si mesma.


A arte é visão ou intuição. O artista produz uma imagem ou um fantasma: e quem aprecia a arte volta o olhar para o ponto que o artista lhe indicou, observa pela fenda que este lhe abriu e reproduz dentro de si aquela imagem.


À questão: - O que é a arte? - seria possível responder brincando (mas não seria uma brincadeira tola): que a arte é o que todos sabem o que é.
Benedetto Croce


A estreita ligação do erro com a verdade nasce do fato de um erro simples e consumado ser inconcebível e, por ser inconcebível, não existir. O erro fala com duas vozes, uma delas afirma o falso, mas a outra desmente-o.


É próprio das democracias preferir na arte os valores imperfeitos aos genuínos, que são aristocráticos e anti-utilitários..


Não basta dizer que a história é o juízo histórico, mas é preciso acrescentar que todo o juízo é juízo histórico, ou história, com certeza.


A violência não é força, mas fraqueza, nem nunca poderá ser criadora de coisa alguma, apenas destruidora.

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